segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CEGONHAS Ciconiídeos

CEGONHAS  Ciconiídeos
Formam um grupo de grandes aves paludículas, de pernas longas.Voam com pescoço e pernas esticados e planam a grande altura, com as longas asas bem abertas.

CABEÇA SECA  Mycteria americana
Razoavelmente  comum, de ocorrência ampla em brejos e margens de corpos da água, abundante em certas épocas. Olho marrom, bico preto longo, pesado e curvo na ponta, perna escura, pé rosado. Adulto com cabeça nua e pescoço cinza escuro, coroa mais clara faixa preta na nuca. Plumagem toda branca, com primárias pretas (visíveis em voo). Imaturo encardido, com cabeça e pescoço emplumados, amarronzados.
Onde o alimento é abundante, congrega-se em grupos, as vezes enormes, em geral junto com garças. Caminha devagar pele água rasa ou na lama, varrendo ao redor com o bico para capturar suas presas, sobretudo peixes, mais também anfíbios, pequenos repteis e grandes invertebrados. Meio  desajeitado no solo quando empoleira, tem vôo potente e gracioso, e pode planar na grande altura. Os ninhais podem extensos. Em geral silencioso, na colônia da grunhidos.

MAGUARI  Ciconia maguari

Escasso ou relativamente comum em campos, brejos e outras áreas abertas, em geral perto da água. Bico longo e reto, cinza com ponta rosa, face nua laranja intenso, olho amarelo, pernas laranja. Quase todo branco (mas cabeça e pescoço podem estar sujos e escuros), com bastante preto nas asas e cauda também preta. Distingue-se do cabeça seca por ter mais preto na asa, visível de longe  na ave pousada. Compare com o jaburu, bem maior e mais branco. Lembra a clássica cegonha europeia (ciconia ciconia).
 Solitário, fica parado em campo aberto e áreas  alagada, em paciente espera por presas. Menos associado à água que outras aves paludícolas. Pode juntar-se em pequenos grupos ao redor de lagoas formadas na vazante, às vezes com outras espécies. Constrói o ninho isolado, no chão, num ponto tranqüilo de um brejo.


JABURU, TUIUIÚ Jabiru mycteria
Razoavelmente comum, de forma localizada, em brejos e margens de lagoas. Inconfundível, é uma cegonha enorme com bico volumoso virado para cima.


 Adulto com cabeça nua e bico preto; pescoço preto (às vezes parecendo inchado) com largas coleiras vermelha na base, uns poucos indivíduos tem cabeça e pescoço totalmente vermelhos. Plumagem branca; pernas pretas. Imaturo marrom acinzentada (branqueando com a idade), com pescoço vermelho apagado. Compare com o cabeça seca e o maguari, menores, com preto na asa, sem vermelho no pescoço.



 Na época de cria, visto em pares; fora da reprodução, se junta em grupos, por vezes as centenas. Caminha com passos largos por capinzais ou água rasa, movendo o bico para pegar presas (peixes, rãs, cobras e ate jacarés jovens), que engole jogando a cabeça para trás. O Pantanal é o melhor lugar do mundo para ver essa ave espetacular. Alguns jaburus vivem perto de pesqueiros e sedes de fazenda e podem ficar mansos.



 Decola com dificuldade, mas, uma vez no ar, tem vôo potente e plana sem esforço, chegando a grande altura. O ninho, uma grande estrutura de gravetos, é visto de longe. Em geral silencioso, no ninho pode matraquear com o bico. Considerando a ave símbolo tanto de Mato Grosso quanto Mato Grosso do Sul.

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