domingo, 28 de outubro de 2012

MAÇARICOS, NARCEJAS e PISA-N’ÁGUAS (Escolopacídeos)


MAÇARICOS, NARCEJAS e PISA-N’ÁGUAS (Escolopacídeos) Vivem no mundo todo (exceto Antártida). Na região são escassos e quase todas as espécies criam na América do Norte, que deixam no inverno boreal para passar aqui o verão austral. A maioria vive perto da água, mas algumas frequentam áreas mais secas. Podem ser difíceis de identificar, pois muitas só estão presentes em plumagem não reprodutiva.

O GÊNERO TRINGA reúne maçaricos elegantes, de pernas logas e bico delgado.


MAÇARICO-SOLITÁRIO Tringa flavipes

Migrante boreal escasso, de ampla ocorrência á beira de água rasa, em geral sozinho. Bico longo e delgado, quase todo preto, pernas oliva.
 
 
Marrom por cima, pontilhado de preto e branco, anel ocular branco; branco por baixo, laterais de pescoço e peito salpicadas de marrom, plumagem reprodutiva, mais salpicada de branco por cima, cabeça e pescoço estriados de branco. Em voo, asas escuras; cauda com centro escuro, lados barrados de branco e marrom. Costuma saudar com a cabeça, em geral ao alarmar-se. Voa com batidas de asa amplas e rápidas, que podem lembrar uma andorinha. Sá um “pi-tuit” agudo e nítido, sobretudo em voo.

CORRUÍRAS (Trogloditídeos)


CORRUÍRAS (Trogloditídeos) Ocorrem no continente americano, com uma única espécie no Velho Mundo. Pequenas e compactas, tem cor geral marrom, muitas vezes com barrado escuro nas asas e cauda. Algumas são bem conhecidas e fáceis de ver, enquanto outras vivem ocultas na folhagem. Todas cantam muito. Na região há poucas espécies.

O GÊNERO THRYOTHORUS  inclui corruíras de tamanho médio. Ocultam-se na vegetação e, apesar das vocalizações fortes e frequentes, são pouco conhecidos pelas pessoas. As espécies que ocorrem aqui são ferrugíneas por cima e pardas ou cinzentas por baixo.

GARRINHÃO-DO-OESTE Thryothorus guarayanus

Razoavelmente comum, em sub-bosque de mata, sobretudo perto d’água. Marrom-ferrugíneo, no S do Pantanal.


CATATAU Campylorhynchus tudius

Razoavelmente comum, em cerradão, mata de galeria e bordas, no Pananal e arredores. Pardo em cima, escamado com mais escuro; sobrancelha branca. Por baixo branco, às vezes com algum salpicado cinzento. A maior curruíra da região.



Em geral vive em grupos familiares com até 6-8 aves, que saltitam e escacalam a ramaria a altura variável. Costuma ser audacioso, e muitas vezes é visto na folhagem de árvores e moitas em sedes de fazendas. 


Canto potente e musical, ouvido com frequência, muitas vezes em dueto. Em geral inclui frases rítmicas e repetidas como “tchucadadu, tcho, tcho” e “thuc-tchu-tchu”,